Policial

Jovem brasileiro é atropelado em Nova York e está internado com ferimentos graves; motorista fugiu

Compartilhe

Luiz Gustavo Lotte, de 21 anos, tinha ido morar em Nova York em 2020. Ele conseguiu um emprego e tinha familiares na cidade. Um motorista o atropelou e o deixou em coma. A polícia só diz que a investigação está ativa, mas não apresentou nenhum suspeito.

Um jovem brasileiro foi atropelado em Nova York em 8 de março e, desde então, está internado num hospital americano em estado grave. Os médicos disseram à família que, por sua condição atual, Luiz Gustavo Lotte, de 21 anos, tem grande chance de ficar em estado vegetativo ou não sobreviver.

O motorista do carro que atropelou Luiz Gustavo fugiu sem prestar socorro. Ele dirigia um carro com placas de Nova York.

Luiz Gustavo é de Sorocaba, no interior de São Paulo. Ele foi para os EUA em março de 2020, pouco antes do início oficial da pandemia de coronavírus. Estava lá desde então, pois tinha decidido tentar a vida nos EUA. Ele chegou a conseguir um emprego em uma empresa de publicidade.

O jovem já tinha alguns parentes que moravam em Nova York, como os avós maternos e um tio.

Luiz Gustavo Lotte, em foto sem data; brasileiro de 21 anos foi atropelado e hospitalizado em Nova York — Foto: Reprodução/Família de Luiz Gustavo Lotte

A família imagina que, pelo horário e pelo local onde estava, Luiz Gustavo estava saindo da academia de ginástica quando foi atropelado.

Ele foi levado por uma ambulância a um hospital. Os médicos disseram à família que o carro deveria estar em alta velocidade, dada a gravidade dos ferimentos de Luiz Gustavo.

O maior problema é a lesão que ele tem no crânio, mas ele chegou ao hospital também com costelas, ombro e pescoço quebrados. O pulmão também foi atingido, segundo a madrasta, Patricia Rocha França, de 41 anos, profissional de marketing. Os médicos se concentraram nas lesões no crânio e fizeram cinco cirurgias.

Os médicos devem tirar a sedação para ver a gravidade da lesão. Eles só vão poder fazer uma análise do dano cerebral quando os sedativos não fizerem mais efeito. “Tivemos uma reunião com os médicos, e a chance de ele ficar em estado vegetativo é de 99%, com risco de morte cerebral”, diz Patrícia França, a madrasta.

Investigação

 

A família disse que até o momento a polícia de Nova York não descobriu quem era o motorista e por que ele não parou nem prestou assistência.

g1 entrou em contato com a polícia, que afirmou que o caso está ativo e é investigado.

Segundo os familiares de Luiz Gustavo, os agentes só visitaram o paciente no hospital e foram ao local do atropelamento para entender o que acontece na terça-feira (22), depois que a imprensa fez perguntas sobre o caso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você não pode copiar esse conteúdo

Como posso te ajudar?