brasil

SAIU NA VEJA E DAVI ALCOLUMBRE NEGA PRÁTICA DA CHAMADA RACHADINHA: O ROMBO CHEGA A DOIS MILHÕES

 

Da Redação

 

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi citado em longa matéria da revista Veja, tendo como pano de fundo o possível uso de assessores contratados por seu gabinete e que tinham parte dos salários retidos pelo parlamentar.

A matéria afirma que o esquema ocorria há pelo menos cinco anos, e seis mulheres aparecem como personagens na reportagem que tem chamada de capa.

Na manhã desta sexta-feira (29), a assessoria do senador Davi se manifestou, por meio de nota, afirmando se tratar de uma campanha difamatória e sem precedentes contra o senador amapaense. No documento o parlamentar afirma que: “há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de “aviso”, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim”, retrata o senador.

Ele lembrou de outras acusações graves, como o caso de intolerância religiosa atribuído a ele, e a citação de seu nome na operação Vikare, deflagrada no início do mês pela Polícia Federal (PF), em que ele não é investigado.

Ele rechaçou as acusações contidas na matéria, principalmente sobre a contratação de funcionários fantasmas e o confisco de salários. “Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem. Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos”, concluiu Davi.

 

Confira a íntegra da nota à imprensa

Venho sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes. Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de “aviso”, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim.

Primeiro, fui acusado de ser um intolerante religioso (um judeu contra um evangélico), depois um áudio, de quase 10 anos atrás, foi divulgado em uma narrativa venenosa e maldosa de algo que nunca aconteceu.

Na sequência, uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2020 e com desdobramentos somente agora, em vários estados, onde apenas um nome foi citado e amplamente divulgado: o meu. Operação na qual não sou investigado.

Agora, novamente, sou surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários.

Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem.

Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.

Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade.

É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal.

Davi Alcolumbre
Senador da República

Compartilhamentos