Ceará S.C. destroça Fortaleza no Castelão em exibição de gala. 2×1 não traduz o jogo
Na tarde/noite do último sábado, 08, a arena Castelão foi palco, de mais uma edição do chamado clássico rei do futebol cearense: em campo, Fortaleza x Ceará. Quando se tinha a impressão que o Lyon tomaria as rédeas da partida, aconteceu exatamente o inverso. Bem postado, hiper ligado em todas as suas linhas, o Vovô de Léo Condé não se fez de rogado, e partiu prá cima do leão. Logo surgiu a primeira oportunidade, através de uma falta na ponta direita do ataque alvinegro e o argentino Lucas Mugni bateu com maestria e a gorduchinha foi se aninhar no fundo das redes de João Ricardo. Aquí prá nós João Ricardo. Foi um frangaço. A bola era defensável. Você subiu sem ser acossado por, absolutamente ninguém. E não alcançou a bola. Acontece. Aquela, o finado Zé do Carmo, ex-icasa, defendia de olhos fechados. 1×0 Ceará. E não demorou muito para Pedro Henrique ampliar a vantagem pró Ceará. Gol de puro oportunismo a lá centroavante, coisa que ele não é. Parafraseando o ex-craque Denilson Show. Afora os ameaços. Foi um baile dentro de campo e um show nas arquibancadas, com os alvinegros fazendo ferver o nosso Castelão Não era para menos. Sim, o pênalti que o juiz inventou pro Fortaleza fazer 2×1, nunca foi, nem é ,nem nunca será. Nem aquí,nem na arábia saudita, nem na china , nem no Azerbaijão. A arbitragem brasileira gosta de aparecer e fazer média, ou merda! Na jogada que culminou no pênalti marcado pelo árbitro da partida, Marinho ficou sem saber o que iria fazer e partiu prá cima do volante Lourenço, que estava parado como um poste e, malandro, o jogador do Fortaleza, que carregava a bola de dentro prá fora da área, jogou-se por cima do Lourenço em questão, houve a colisão entre ambos, provocada por Marinho e o juizão deu pênalti para o Fortaleza. No segundo tempo, o Ceará teve ,pelo menos, três chances de ampliar a vantagem, sendo a principal delas nos pés de Fernandinho. Aquele até eu faria. Vamos combinar! Parabéns ao time do Ceará S.C, ao técnico Léo Condé, que assimilou bem que clássico não se joga, se ganha. Lucas Mugni, o destaque do jogo, um craque na verdadeira acepção do termo. Sabe muito e mais um pouco. O Ceará mostrou que pode dar muitas alegrias a sua torcida. Tem uma defesa confiável, que não propicia sustos ao torcedor. Um meio campo, cuja atuação no clássico de sábado foi irrepreensível, e um ataque rápido e consciente, que não se afoba na hora de finalizar. Ei Léo Condé, o Rômulo que você fez estrear no sábado que passou é craque, segundo o jogador Estêvão, do Palmeiras. Só não agradou a Abel Ferreira, que não lhe dava oportunidade para que ele mostrasse o seu verdadeiro futebol. Aproveite o jogador, sem estragá-lo escalando em uma posição diferente da sua. Ele é meia. Num vá inventar não. No futebol de hoje, não há mais espaço para o chamado professor Pardal…