Chuva de Petrópolis foi a maior desde 1952: foram contabilizados 108 mortos e mais de uma centena de desaparecidos
Pelo menos 108 morreram e mais de uma centena, ainda estão desaparecidas, de acordo com pessoas envolvidas na operação resgate da tragédia ocorrida na cidade imperial e que prende atenção de todo o país. 30 das vítimas fatais da chuva de Petrópolis já foram identificadas.
A tragédia que atingiu Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na tarde de terça-feira (15), bateu a triste marca de 108 mortos nesta quinta-feira (17). Entre eles há 13 menores de idade. A forte chuva que caiu na cidade causou 66 desabamentos e cerca de 300 pontos de deslizamento, sendo o mais crítico o Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra – parte da encosta foi abaixo e pelo menos 80 casas foram atingidas.
Após as fortes chuvas que caíram no município, a região central ficou completamente destruída. O temporal concentrou 259 milímetros de chuva em apenas seis horas, pouco mais do que era esperado para todo o mês de fevereiro inteiro. A maior incidência de deslizamento ocorreu nos bairros do Centro, Quitandinha, Caxambu, Alto da Serra e Castelânea.
Por conta do alto número de vítimas, o Instituto Médico Legal (IML) está usando um caminhão frigorífico para transportar e armazenar os corpos. Diversos familiares se concentram próximos ao local para a identificação das vítimas.